"A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento" (World Federation of Music Therapy)
Para definir a musicoterapia é preciso definir antes a psicoterapia, que é um instrumento de busca da verdade. A psicoterapia nos leva à busca da verdade dentro de nós mesmos.
Então, musicoterapia é a utilização da música como instrumento de comunicação em um trabalho de busca da verdade em um individuo.
A música tem vários papéis a desempenhar. Lembra da história bíblica de Davi? Ele tocou harpa para Saul, para que este se acalmasse. Mas isso não é musicoterapia.
Alguns atletas ouvem música para estimular e ter ordem em seus pensamentos. Os hinos nacionais têm essa função também. Eles incentivam os soldados e dá ordem. Outras músicas acalmam, e por aí vai.
Cada um de nós tem um 'ISO' sonoro. É nossa história musical, uma memória musical no cérebro. Uma canção que me acalma, pode não acalmar você, porque cada um de nós tem uma característica única de musicalidade, e cada um desses papéis musicais acontecem em nós de forma diferente.
Ou seja, os papéis da música (acalmar, estimular, etc.) não tem a ver com estilos musicais.
Os estilos musicais são instrumentos nas mãos do musicoterapeuta. Ele não pode ter "gosto musical" em seu consultório, pois precisa trabalhar com a memória musical daquele paciente específico, para uma melhor resposta no tratamento.